sábado, 20 de outubro de 2007

Chapada III – O Poço Encantado: a magia bucólica

Beto e Juninho nos disseram que o último dia seria o mais light. Iríamos andar bastante de jipe durante o dia. Acordamos na Pousada de Igatú e fomo visitar as ruínas que ficava lia na mesma rua, para baixo. Igatu é uma cidade que fica no mesmo meridiano de Macchu Picchu, chamam a cidade de pré-colombiana. O local foi tombado e virou patrimônio. Depois de ver as ruínas, fizemos um longo caminho até chegar ao Poço Encantado.

Descemos cerca de 200 metros para entrar na gruta do poço encantado. Não pode falar alto, nem dar risadas, deve-se ficar o máximo possível em silêncio. Quando chegamos ao ponto de sentar e visualizar a gruta, olhei para a frente e vi uma faixa linda azul anil que a luz exterior provocava na gruta. Nos causou comoção quando o guia apontou aonde que começava a água cristalina. Parecia que não havia nada e a água estava lá, intocada e transparente. Conforme o jeito que a luz entrava, o tom de azul anil mudava. Ficamos muitos minutos sentadas lá, admirando toda aquela beleza azul, completamente absortas. Eu estava tão compenetrada que teve um momento que a Cécile perguntou naquele tom francês “Você está bem?”. Eu estava bem sim, estava repleta de tanta coisa linda que já tinho visto e coroando a viagem com o poço encantado que é um lugar mágico.

Ao sair, a Cécile comentou que “estava se sentindo bucólica”. Ao escrever essas memórias volta aquele sentimento lindo que o poço encantado me deixou no coração.

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